Douleur d'Amour, de Willian Bouguereau |
O
afeto anda em crise nas relações sociais e muitos são incapazes de manter
vínculos sem se colocar na defensiva: têm medo da proximidade, da diversidade
cultural, das diferenças de pensamento. A relação de afeto com as pessoas e a
humanidade significa considerar todos os componentes deste complexo fenômeno
que também se manifesta em sentimentos opostos, assim como a ira, o ciúme, a
insegurança e a inveja.
O
sentimento de amor pela humanidade é manifesto em ações. Muitos lançam mão do
relativismo ético para justificar ações infames com raciocínios inteligentes.
Chamam a dubiedade de dualidade e esta atitude é típica de religiões, governos
totalitários e pessoas individualistas. É interessante observar que o estado
evolutivo superior da afetividade não está ligado à inteligência ou à
sensibilidade. Nem todas as pessoas sensíveis e/ou inteligentes são capazes de
expressar o amor em sentimentos de empatia e solidariedade.
Experiências
concretas de contato e ternura nos levam a conhecer um pouco mais de nós
mesmos, de nossas emoções e de nossas resistências.
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