quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A crise do afeto

Douleur d'Amour, de Willian Bouguereau
O afeto anda em crise nas relações sociais e muitos são incapazes de manter vínculos sem se colocar na defensiva: têm medo da proximidade, da diversidade cultural, das diferenças de pensamento. A relação de afeto com as pessoas e a humanidade significa considerar todos os componentes deste complexo fenômeno que também se manifesta em sentimentos opostos, assim como a ira, o ciúme, a insegurança e a inveja.
O sentimento de amor pela humanidade é manifesto em ações. Muitos lançam mão do relativismo ético para justificar ações infames com raciocínios inteligentes. Chamam a dubiedade de dualidade e esta atitude é típica de religiões, governos totalitários e pessoas individualistas. É interessante observar que o estado evolutivo superior da afetividade não está ligado à inteligência ou à sensibilidade. Nem todas as pessoas sensíveis e/ou inteligentes são capazes de expressar o amor em sentimentos de empatia e solidariedade.
Experiências concretas de contato e ternura nos levam a conhecer um pouco mais de nós mesmos, de nossas emoções e de nossas resistências.

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