Deméter e Joseph Kern
Olhares a gente não imagina... sente. A homenagem me sensibilizou, claro! Só que prefiro pensar que mais que a probabilidade racional e matemática existe alguma coisa além e inexplicável que torna possível olhares generosos, afetos inesperados, encontros aparentemente impossíveis. Vivemos um novo milênio...Prepare-se para muitas, muiiiitaaass surpresas! Um beijo terno ao JK (o elegante cavalheiro que me acompanhou na noite de autógrafos)!
Ao meu querido Andy, que me dedicou esse texto em seu blog.
LADY GREEN
Texto dedicado à Deméter ( à pessoa, não ao arquétipo)
Tarde ensolarada, eis-me que surge uma dama linda, irreconhecível para minhas últimas imagens que tivera de um último encontro num café.
Com vestido verde, contrastando sua pele alva pelo insinuante decote, fazendo-nos imaginar como seriam as margens daqueles seios...
Teu andar ressonava como as mais belas melodias e versos de Vínicius e Jobim, ao longe acompanhava, captando cada sorriso lançado aos amigos e conhecidos.
Estava acompanhada, mas de seu par ideal: era o encontro do presente, vivido no passado para mudar traços de um futuro, para seu acompanhante era o encontro com o futuro, que se fazia presente para reconstrução de um passado.
Concluí: tratava-se de um encontro, encontro de almas, objetivos, complementos entre si; a troca de sentimentos, sentimentos estes, estarem longe dos perceptíveis olhares questionadores que ali se faziam presentes....
Nem todo amor predestina-se ao sexo....assim como nem todo Deus necessita de uma religião.
Maria é mulher, fala de vida, de experiência, de sentimentos, de sexo, de lições e apreendizado, um universo identificado por qualquer mulher (e até mesmo homem). Ela sou eu, a outra, todas elas, qualquer mulher, uma mulher qualquer. É a mãe, a dona de casa, a profissional, a prostituta, a religiosa, a vencedora, a fracassada, a lutadora, a cansada, a jovem, a velha, a sábia, a louca. Não é Maria por acaso.
Lembro-me tanto de vc nessa época!!! E que casal lindo vcs dois formavam em "segredos"...
ResponderExcluirÉ verdade Rosana, 2003 foi uma época de muita efervescência nos blogs, mas meus leitores eram, na maioria portugueses. Agora é diferente.
ResponderExcluir