Alegoria do Tempo (Chronos e Eros) , de Johann Heinrich Schonfeld |
O tempo impõe limites, no entanto, o
aprendizado nunca acaba. Nesta caminhada interna, ao analisar e
identificar cada situação vivida, cada valor cultivado, cada batalha
perdida ou ganha, percebi que a esperança habita o futuro. No passado
estão apenas as lembranças. As escolhas que fiz escreveram a minha
história e continuarão a escrever, talvez com mais serenidade, mais
sabedoria, menos ansiedade, mas ainda a mesma história. A juventude deu
lugar à maturidade, a rebeldia cedeu à compreensão, a intolerância
encontrou aconchego na ternura e, finalmente, entendi que estou na vida
para buscar a felicidade. Sou privilegiada ao entender que ainda tenho
tempo para mudar. A chave do tempo está na capacidade de mudança e de
adaptação ao novo. Viver é o antídoto para o tempo.
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