(Imagem de Jon Boe Paulsen, artista norueguês contemporâneo. Segue a tendência do Realismo) |
Sem sono, assisti ontem ao filme “Espelho,
espelho meu”, com Julia Roberts, e fiquei imaginando como os contos de
fadas são ricos em elementos simbólicos. No caso, o espelho exerce
grande fascínio sobre mim por trazer à tona coisas guardadas
na profundeza inconsciente. Por efeito de estranha magia permite-me
quebrar a cadeia habitual de pensamentos para mergulhar em considerações
a respeito de meu próprio reflexo. É muito bom quando posso me
identificar com a beleza, com a sabedoria, com a ética. Mas a luz tem
suas sombras. Percebo que também as pessoas são como espelhos e só
identifico nelas, aquilo que tenho em mim.
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