terça-feira, 24 de setembro de 2013

Espelho meu!


(Imagem de Jon Boe Paulsen, artista norueguês contemporâneo. Segue a tendência do Realismo)
Sem sono, assisti ontem ao filme “Espelho, espelho meu”, com Julia Roberts, e fiquei imaginando como os contos de fadas são ricos em elementos simbólicos. No caso, o espelho exerce grande fascínio sobre mim por trazer à tona coisas guardadas na profundeza inconsciente. Por efeito de estranha magia permite-me quebrar a cadeia habitual de pensamentos para mergulhar em considerações a respeito de meu próprio reflexo. É muito bom quando posso me identificar com a beleza, com a sabedoria, com a ética. Mas a luz tem suas sombras. Percebo que também as pessoas são como espelhos e só identifico nelas, aquilo que tenho em mim.

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