sábado, 22 de março de 2014

É o amor!

Imagem: Les maries dans le ciel de Paris, de Marc Chagall

Sabe aquele momento em que nossas crianças crescem, casam e mudam? Deveria nos deixar felizes, no entanto, sofremos. Mas é um sofrimento confuso, pois intimamente partilhamos a felicidade do momento. Todos admitimos que crianças são seres em formação,mas temos dificuldades em soltar a flecha. 
As sociedades primitivas entremeavam os ciclos naturais com rituais de passagem, trazendo sempre à tona, por riqueza simbólica, as questões do nascer e morrer e as sucessivas transformações pelas quais somos submetidos enquanto seres vivos. Estamos em constante processo de crescimento e amadurecimento e, mesmo sem a aura do mistério ou da magia, os ritos de passagem acontecem: aniversários, batizados, formaturas, casamentos, velórios. Cerimônias que nos ajudam a representar o indizível e nos preparam para suportar melhor a passagem de um estado de ser para outro. São nossas iniciações necessárias... 
Toda felicidade meus queridos!

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