Imagem: Les maries dans le ciel de Paris, de Marc Chagall |
Sabe
aquele momento em que nossas crianças crescem, casam e mudam? Deveria
nos deixar felizes, no entanto, sofremos. Mas é um sofrimento confuso,
pois intimamente partilhamos a felicidade do momento. Todos admitimos
que crianças são seres em formação,mas
temos dificuldades em soltar a flecha.
As sociedades primitivas
entremeavam os ciclos naturais com rituais de passagem, trazendo sempre à
tona, por riqueza simbólica, as questões do nascer e morrer e as
sucessivas transformações pelas quais somos submetidos enquanto seres
vivos. Estamos em constante processo de crescimento e amadurecimento e,
mesmo sem a aura do mistério ou da magia, os ritos de passagem
acontecem: aniversários, batizados, formaturas, casamentos, velórios.
Cerimônias que nos ajudam a representar o indizível e nos preparam para
suportar melhor a passagem de um estado de ser para outro. São nossas
iniciações necessárias...
Toda felicidade meus queridos!
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